A partir deste texto você poderá conhecer um pouco mais sobre o seu cabelo. É importante que quando o paciente notar que está tendo queda em excesso, procurar o médico, para reverter este quadro, e não deixar o processo se agravar mais. | |
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Ciclo Evolutivo do Cabelo | |
Os cabelos estão distribuídos em todo tegumento, exceto palmas, plantas e na genitália (pele glabra). A maior densidade é no couro cabeludo, onde ao nascimento é de 1.135/cm² contra 615/cm² na terceira década. Crescimento, involução e descanso. Durante estas fases, o folículo influencia as estruturas das glândulas sebáceas e gordura subcutânea. O padrão de crescimento e descanso e a velocidade variam dependendo da espécie e área do corpo. No couro cabeludo temos em média 100.000 folículos pilosos, quantidade 10% maior em louros e 10% menor em ruivos, 13% dos folículos entram em repouso diariamente, o que corresponde a uma queda média diária de 100 fios. O cabelo sofre influência de fatores cronobiológicos, tornando-se sazonal e variável com alterações climáticas, temperatura e meio ambiente. No Brasil, observamos uma queda maior no período de Fevereiro a Junho. Nas zonas temperadas do hemisfério norte, a queda de cabelo dobra nos meses de outono e diminui na primavera. | |
Fase Anágena | |
É a fase de crescimento da matriz. Os ceratinócitos da matriz proliferam rapidamente, com maior taxa de crescimento comparada com outras regiões do folículo. A duração da fase anágena no couro cabeludo é de 2-6 anos; na perna, de 19 a 26 semanas; no braço, de 6 a 12 semanas; no buço, 4 a 14 semanas; nas axilas, 12 meses. Durante a gravidez maior número de pêlos é mantido em fase anágena, e três meses após o parto 30% entram em fase de repouso, determinando uma queda intensa, porém corrigida espontaneamente. Pacientes cujos cabelos crescem pouco têm fase anágena de curta duração. Se puxarmos um pêlo anágeno ele sai uma gelatina em volta. | |
Fase Catágena | |
Menos de 1% dos cabelos do couro cabeludo está em fase catágena. No fim da fase anágena o folículo sofre série de alterações morfológicas e moleculares, associadas com programada morte celular (apoptose). | |
Fase Telógena | |
É a fase de repouso do pêlo. O cabelo se apresenta mais fino e claro, tendo na ponta uma massa esbranquiçada em forma de clave. | |
Tipos de Cabelos | |
Os cabelos podem ser classificados de acordo com o tipo de textura e tamanho dos cabelos: | |
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Velo ou Vellus É um pêlo suave, fino, sem medula, sem pigmento, encontrado na região frontal e no couro cabeludo calvo, raramente com mais de 1 cm de tamanho. Cabelos da barba da mulher podem ter mais de 1 cm e são considerados velos. Terminal São cabelos longos, grossos, medulares, pigmentados e que crescem mais que 1 cm. Os cabelos da sobrancelha têm menos que 1 cm, mas são considerados terminais. | |
Tipos Estruturais de Cabelo | |
>> Lisos ou lisótricos >> Ondulados ou sinótricos >> Crespos ou ulótricos. | |
Cabelos Lisos ou Lisótricos Cabelos Ondulados e Sinótricos Cabelos Crespos ou Ulótricos | |
Tipos dos cabelos quanto à porosidade ou sensibilidade | |
>> Cabelos porosos >> Cabelos normais >> Cabelos impermeáveis
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Cabelos Porosos | |
Tipos de cabelos segundo teor Lipídico | |
>> Oleosos >> Secos >> Mistos >> Normais | |
Cabelos Oleosos Cabelos Secos Cabelos Mistos Cor dos cabelos Eflúvio Telógeno Existe uma forma crônica, com início semelhante ao eflúvio telógeno, que ocorre na mulher de farta cabeleira e na meia-idade, mas que se prolonga por mais de seis meses ou até mesmo anos. Etiologia O tipo fisiológico é o que ocorre no recém-nascido e no pós-parto, devido ao aumento de estrógenos circulantes produzidos pela placenta que faz prolongar, durante a gestação, a fase anágena de crescimento dos pêlos. Com o parto, cessa este estímulo e uma grande parte de cabelos em fase anágena entra simultaneamente em fase catágena. Abordagem do paciente com queda de cabelos é definir se a queda é patológica ou fisiológica. | |
História | |
Investigar sobre doenças recentes, trauma, excluir doenças da tireóide, renais, hepáticas e sífilis, aplicação de tinturas ou realização de tratamentos capilares, as mulheres devem ser questionadas quanto aos ciclos menstruais, aborto etc. Exames Laboratoriais Tratamento | |
Alopecia Androgenética Masculina | |
Alopecia androgenética é uma característica clínica da queda dos cabelos nos homens, tendo uma condição genética comum e sendo produzida pela ação dos andrógenos circulantes. Ela é indubitavelmente a forma mais comum de queda de cabelos. Apesar de esta condição ser tão freqüente, é considerada algumas vezes como um sinal fisiológico do envelhecimento. No entanto, para muitos, ela causa um desconforto, levando a uma diminuição na qualidade de vida. | |
Etiopatogenia da Alopecia Androgenética
Classificação | |
A AAG se caracteriza pelo afinamento dos cabelos, que se transformam de fios terminais em fios tipo velo nos homens com predisposição genética. Ao avaliarmos um paciente com AAG devemos proceder à seguinte propedêutica. | |
Outros: interrogar sobre doenças sistêmicas, dietas e estresse. Terapêutica
È um bloqueador androgênico composto e sintético da testosterona, desenvolvido para uso clínico por via oral. Ela leva a um aumento dos cabelos, em cerca de 66% dos homens com alopecia de média a moderada, e, o mais importante, estabiliza a queda dos cabelos nos homens em cerca de 91% dos casos.
O sulfato de minoxidil (SM) tem sido identificado como o metabólico ativo responsável pela estimulação do folículo.
Os retinóides revertem a tendência dos folículos que estão se miniaturizando. A tretinoína é um potente mitogênico celular que promove, regula e diferencia o crescimento celular epitelial. Ela produz angiogênese, e aumenta a absorção percutânea ao modificar a permeabilidade da membrana celular e sua composição lipidica. A tretinoína estimula o crescimento dos cabelos não completamente miniaturizados, além de agir sinergicamente com o minoxidil levando ao crescimento de um cabelo mais denso; o que não ocorreria se uma destas drogas não fosse usada. | |
Alopecia Androgenética Feminina | |
Diagnóstico Tratamento | |
Alopecia Areata- Abordagem Clínica e Terapêutica | |
As alopecias têm várias causas e diferentes apresentações clínicas. Além das inquestionáveis repercussões psico-sociais, a perda dos pêlos pode ser a expressão clínica de uma doença subjacente. | |
Alopecia areata é caracterizada pela perda de pêlos súbita, geralmente assintomática, que pode ocorrer em qualquer área pilosa do corpo.
De acordo com a extensão:
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domingo, 18 de julho de 2010
Tratamento capilar - Queda de cabelos
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